terça-feira, 29 de julho de 2008

Ás vezes eu consigo assistir televisão por mais de trinta segundos sem me irritar profundamente. Muitas vezes depois disso eu fico imerso em pensamentos derivados das imagens exibidas na caixinha preta (apesar de a minha ser prateada).

No caso de hoje nem foi uma reflexão muito profunda pois trata-se de um assunto que eu não canso de rever mentalmente, ainda que nunca tenha chegado a nenhuma conclusão. Em novelas, filmes, seriados e, pasmem, até na vida real existem cenas em que as pessoas demonstram um afeto muito grande por outras. O detalhe: a pessoa nunca está lá para saber.

Eu entendo que situações como iminência de morte em hospitais, ou mortes, seqüestros, despedidas e afins sejam situações em que você queira expressar o que você sente. Não entendo, entretanto, o motivo que faz com que as pessoas aparentemente esqueçam de dizer isso quando a pessoa pode ouvir. Afinal, creio que qualquer pessoa se sentiria lisonjeada em saber que no mundo existe alguém que diz que tanto te ama, que muito muito te ama. (sic)

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