Ainda a televisão. Vai passar amanhã uma reportagem sobre agorafobia, mas na manchete eles anunciavam que era sobre síndrome pânico. Foi o suficiente para eu ficar divagando sobre o tema com a minha irmã.
Falamos sobre nossos medos de lugares abertos e fechados, de lugares lotados, de lugares escuros, de lugares altos. Medos, receios, mas não fobias. Um leve desconforto com determinadas sensações.
E, no fim, enquanto estou na tranqüilidade do lar, algumas horas mais tarde, acaba a luz. Enfim, a parte da casa que eu estava no momento em questão é bastante escuro e me vem uma sensação de total desconforto e uma necessidade urgente de ir para qualquer lugar que seja mais iluminado.
Seria temor ou aversão exagerada ante esta situação?
"I wanna stay inside
I wanna stay inside for good"
(Incubus - Agoraphobia)
terça-feira, 29 de julho de 2008
Ás vezes eu consigo assistir televisão por mais de trinta segundos sem me irritar profundamente. Muitas vezes depois disso eu fico imerso em pensamentos derivados das imagens exibidas na caixinha preta (apesar de a minha ser prateada).
No caso de hoje nem foi uma reflexão muito profunda pois trata-se de um assunto que eu não canso de rever mentalmente, ainda que nunca tenha chegado a nenhuma conclusão. Em novelas, filmes, seriados e, pasmem, até na vida real existem cenas em que as pessoas demonstram um afeto muito grande por outras. O detalhe: a pessoa nunca está lá para saber.
Eu entendo que situações como iminência de morte em hospitais, ou mortes, seqüestros, despedidas e afins sejam situações em que você queira expressar o que você sente. Não entendo, entretanto, o motivo que faz com que as pessoas aparentemente esqueçam de dizer isso quando a pessoa pode ouvir. Afinal, creio que qualquer pessoa se sentiria lisonjeada em saber que no mundo existe alguém que diz que tanto te ama, que muito muito te ama. (sic)
No caso de hoje nem foi uma reflexão muito profunda pois trata-se de um assunto que eu não canso de rever mentalmente, ainda que nunca tenha chegado a nenhuma conclusão. Em novelas, filmes, seriados e, pasmem, até na vida real existem cenas em que as pessoas demonstram um afeto muito grande por outras. O detalhe: a pessoa nunca está lá para saber.
Eu entendo que situações como iminência de morte em hospitais, ou mortes, seqüestros, despedidas e afins sejam situações em que você queira expressar o que você sente. Não entendo, entretanto, o motivo que faz com que as pessoas aparentemente esqueçam de dizer isso quando a pessoa pode ouvir. Afinal, creio que qualquer pessoa se sentiria lisonjeada em saber que no mundo existe alguém que diz que tanto te ama, que muito muito te ama. (sic)
segunda-feira, 28 de julho de 2008
The Dark Knight
www.youtube.com/watch?v=eASYWamxKR0
"Wanna know how I got these scars? My father was... a drinker. And a fiend. And one night he goes off crazier than usual. Mommy gets the kitchen knife to defend herself. He doesn't like that. Not. One. Bit. So, me watching, he takes the knife to her, laughing while he does it. He turns to me and he says 'Why so serious?' Comes at me with the knife: 'Why so serious?' He sticks the blade in my mouth. 'Lets put a smile on that face!' And... Why so serious?"
"Wanna know how I got these scars? My father was... a drinker. And a fiend. And one night he goes off crazier than usual. Mommy gets the kitchen knife to defend herself. He doesn't like that. Not. One. Bit. So, me watching, he takes the knife to her, laughing while he does it. He turns to me and he says 'Why so serious?' Comes at me with the knife: 'Why so serious?' He sticks the blade in my mouth. 'Lets put a smile on that face!' And... Why so serious?"
domingo, 27 de julho de 2008
À cause des garçons
On se presse le citron
On fond comme des glaçons
À cause des garçons
J'mens tu mens nous mentons
On glisse comme des savons
Nada que não se faça por uma boa causa. Nada como abusar das boas causas.
Algumas quebras de rotina podem ser legais. E talvez algumas quebras de rotina, apesar do efeito desejado, não sejam exatamente recomendáveis. E viva a seleção social!
On fond comme des glaçons
À cause des garçons
J'mens tu mens nous mentons
On glisse comme des savons
Nada que não se faça por uma boa causa. Nada como abusar das boas causas.
Algumas quebras de rotina podem ser legais. E talvez algumas quebras de rotina, apesar do efeito desejado, não sejam exatamente recomendáveis. E viva a seleção social!
sábado, 26 de julho de 2008
Nada Original
Ou me mato, ou me mudo sem te avisar
Ou te bato, ou eu fujo,
Ou escapo desse mundo pra outro lugar
Ou te bato, ou eu fujo,
Ou escapo desse mundo pra outro lugar
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Por onde andei
Descobri que não é exatamente difícil de andar por uma cidade que você não conhece, contanto que você peça bastantes informações. Aliás, em pouco menos de 24 horas eu já havia aprendido várias ruas e conseguia chegar em muitos lugares sozinho, ainda que não parasse de pedir informações.
Mas apesar dessa vantagem prática de deslocamento (e de um sistema de transporte que funciona, ou ao menos muito melhor que o daqui) também descobri o como é agradável poder escolher qual rua você quer seguir, onde dobrar, onde as ruas se encontram.
Nada melhor que conhecer a cidade como a palma da sua mão.
Mas apesar dessa vantagem prática de deslocamento (e de um sistema de transporte que funciona, ou ao menos muito melhor que o daqui) também descobri o como é agradável poder escolher qual rua você quer seguir, onde dobrar, onde as ruas se encontram.
Nada melhor que conhecer a cidade como a palma da sua mão.
Anna Karênina
"(...) sempre gostei de ti, e, quando se gosta de uma pessoa, gosta-se dela tal como é e não como nós quereríamos que ela fosse." Liev Tolstoi
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Love Hurts
eu resumiria o meu título em duas palavras: cli.chê.
eu contra-argumentaria dizendo que na verdade existem várias formas de expressar amor e que de uma forma geral todas elas machucam. mas não deixaria de ser clichê.
sabe... algumas vezes existem coisas que eu preciso falar e não tenho espaço. sinto falta de que as pessoas me escutem e começo a sufocar.
e eu que só precisava de uma chance.
eu contra-argumentaria dizendo que na verdade existem várias formas de expressar amor e que de uma forma geral todas elas machucam. mas não deixaria de ser clichê.
sabe... algumas vezes existem coisas que eu preciso falar e não tenho espaço. sinto falta de que as pessoas me escutem e começo a sufocar.
e eu que só precisava de uma chance.
terça-feira, 22 de julho de 2008
The Angry Mob
"Por que tão sério? Vamos colocar um sorriso nesse rosto."
Às vezes precisamos de mudanças e muitas vezes de mudanças drásticas. Mas será essa a melhor forma de sempre sorrir?
Às vezes precisamos de mudanças e muitas vezes de mudanças drásticas. Mas será essa a melhor forma de sempre sorrir?
terça-feira, 15 de julho de 2008
"So if I decide to waiver my chance to be one of the hive
will I choose water over wine
and hold my own and drive? oh oh oh oooh.
It's driven me before
and it seems to be the way
that everyone else gets around.
But lately I'm beginning to find that
when I drive myself my light is found."
Porque alguns dias você simplesmente acorda meio Drive.
will I choose water over wine
and hold my own and drive? oh oh oh oooh.
It's driven me before
and it seems to be the way
that everyone else gets around.
But lately I'm beginning to find that
when I drive myself my light is found."
Porque alguns dias você simplesmente acorda meio Drive.
Inércia
do latim inertia
falta de ação; inação
"This love has taken it's toll on me"
(Marrom 5 - This Love)
falta de ação; inação
E aquela coisa de deixar para amanhã, de achar que depois vai ser mais fácil, que alguém pode fazer tudo por você. E aquela coisa de ficar dando voltas sobre os mesmos assuntos e não tomar nenhuma providência. Não levar nada a sério, de achar que sempre vai ter alguém pra te segurar quando você cair.
"This love has taken it's toll on me"
(Marrom 5 - This Love)
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Pra quê fazer hoje o que você pode fazer amanhã?
A arte de escrever faz tempo que me deixou, e eu sempre culpei a falta de prática e sempre justifiquei minha falta de prática com o fato de não saber escrever. Isso sem contar a falta de coragem em falar as coisas que eu realmente sinto.
Mas, inspirado nos meus coleguinhas que criam, deletam, criam, deletam ad infinitum blogs, resolvi dar uma repaginada no meu. E, eu precisava de uma tábula rasa, cheia de espaços para os novos pensamentos.
Mas, inspirado nos meus coleguinhas que criam, deletam, criam, deletam ad infinitum blogs, resolvi dar uma repaginada no meu. E, eu precisava de uma tábula rasa, cheia de espaços para os novos pensamentos.
Desta forma pretendo ir aos poucos enchendo as "páginas" desse blog de impressões e reflexões. Um caminho a ser percorrido, mesmo que pela metade, entre um estado de espírito bruto e uma forma final lapidada. Cheia de novas crenças e uma nova percepção e compreensão do mundo que nos cerca. Embebidos, eventualmente, em citações científicas ou filosóficas.
É como um livro em branco que se abre, pedindo para ser completado com palavras e histórias.
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